CaL Selma de Almeida Souza |
Quando iniciamos na liderança de nosso Distrito em Julho de 2010, anunciamos a todos os clubes as nossas metas, pedindo colaboração no sentido de poder cumpri-las. Entre elas - a Inovação. Aproveitando a oportunidade nesta Instrução Leonística, vamos falar um pouco sobre a modernidade e a necessidade de acompanhá-la.
Muito se fala e muito se houve sobre inovação, mas pouco se faz para inovar.
O Lions foi fundado em 1.917 em plena era da Revolução Industrial. Todos os países buscavam a modernização se preparando para entrar no mundo das indústrias.
As mudanças nos hábitos e costumes foram tantas que os cientistas, especialmente os historiadores chegaram a afirmar que “o mundo virou de cabeça para baixo”.
Passados quase cem anos vivemos uma outra revolução – a Revolução Científica e Tecnológica – e com ela a necessidade urgente de mudanças em todas as gestões. Num Clube de Lions não é diferente.
Para ilustrar bem o tema vou contar uma história que nosso Cl. Rui Tavera, de Portugal, quando fez seu pronunciamento como Orador Oficial. Por duas vezes relatou aos convencionais sobre a necessidade de mudanças. O IP., na época foi o Cl.Mahendra Amarasurya, com o tema “ O Desafio das Mudanças “.
Contou que em uma importante praça da cidade de Lisboa, ficava sentado em um banco um senhor cego, tendo do seu lado uma placa que dizia: “Sou cego, me ajudem”.
Um consultor em gestão passando pelo local, observou aquele quadro, parou por alguns instantes e viu que raramente uma pessoa parava para oferecer alguma ajuda. Aproximou-se do cego e lhe perguntou: posso escrever alguma coisa do outro lado da sua placa? O senhor concordou. O consultor escreveu e foi embora.
Aos poucos as ofertas foram aparecendo. As conversas também. Muitos lhe ofereciam moedas, víveres e diálogo: Qual é seu nome? Onde mora? É casado? Tem filhos?
À tarde como de costume, voltou para casa. Feliz entregou à filha as ofertas daquele dia .
A filha muito surpresa indagou: como o senhor conseguiu tudo isto? Ele contou do gestor que conversou com ele e da placa. Pediu à filha que lesse para ele o que estava escrito do outro lado da placa. Ela prontamente o atendeu. Estava escrito assim: “ HOJE É PRIMAVERA EM LISBOA, AS FLORES ESTÃO LINDAS E EU NÃO POSSO VÊ-LAS”.
Essa história nos mostra muito bem o que é inovar. Os clubes de Lions precisam continuar realizando suas campanhas para atender aqueles que tanto precisam de nós, más de maneira diferente. Inovar é fazer a mesma coisa, usando métodos diferentes, mais atuais, que atraem os nossos companheiros e também a nossa comunidade. É enveredar por novos caminhos.
O impressionante desenvolvimento da técnica e da ciência, aí está. Não temos como fugir. Precisamos enfrentar o “desafio da mudança”. O nosso trabalho ainda é da maior importância. Existem lugares por este mundo de meu Deus, que a única entidade de prestação de serviços e de assistência é um clube de Lions.
Todos nós, associados, somos responsáveis pelas mudanças. Mas a responsabilidade maior é do Presidente. Não aceitar mudanças é não progredir, é parar no tempo .
Um clube moderno não vende, por exemplo, rifa. Vende produtos de artesanato, vende roupas semi-novas, vende utensílios semi-novos, vende comida, vende satisfação, vende alegria, vende entusiasmo, vende esperança, vende sonhos.
Aceitar mudanças em nosso clube é aceitar mudanças em nós mesmos. Precisamos conhecer o mundo maravilhoso em que vivemos, para poder entender que a felicidade é simples e que sem amor não há vida.
BATATAIS, 12 Novembro de 2011
Cal. Selma de Almeida Souza
LC. DE BATATAIS
A vida é um constante renovar. Negar a inovação é negar a evolução, as mudanças, o progresso e a própria vida.
ResponderExcluirParabéns Selma.
Vanda e Marcelo
LC Brodowski